Como luzes que se formam do nada, você vai aparecendo em meio à fumaça. Sua forma física começa a ser vista.
Seu olhar, do mesmo jeito quando estávamos começando a nos amar. A alegria só importava, e tristeza não incomodava. Antes tudo parecia colorido, sem nada de preto ou rabiscos. Era uma longa estrada cercada de lindas flores e de confiança entre passos pequenos e largos, que levariam a um lugar maravilhoso que é a felicidade eterna.
Mas, de repente, flores foram virando apenas espinhos, o tempo ficava fechado e triste, o sol nem pensava em brilhar. Na estrada foram surgindo pedras em todo o caminho, que machucavam e cansavam até quase desistirmos. Mas conseguirmos andar, andar e nos amarmos novamente.
Depois de tanto sofrimento, almas que se diziam gêmeas se adoravam. Mas a partir de agora era proibido nos amar. Mentiras fizeram todos acreditar. Mas com teimosia conseguimos andar, mesmo depois de tantas brigas, uma rosa em meio à fumaça foi chorar.
Tudo havia acabado, e mal havia começado. O amor terminado e a alegria, só, passado.
Separamos-nos de vez, e fico pensando onde está andando? Mas acabo me machucando. Hoje estou chorando, mas amanhã, sorrindo e cantando.
Mesmo sabendo que notas musicais fazem lembrar-me de momentos que nunca vão passar.
Hoje vai ser amanhã, e a cada manhã vou pensar em sorrir quando penso em você, e o que o tempo resolver, se Deus muito querer...
Dizer que adoro você!
(Marcel Pereira Faria)
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