10 de agosto de 2013

E o que é o Amor?!



























O Amor é um sentimento que de tão simples, chega a ser complexo.

Talvez por isso, em português, ele se resuma a apenas uma palavra. E por meio dela podemos expressar o sentimento que temos, tanto por àquela pessoa pela qual nosso coração bate mais forte, quanto pelos nossos amigos e também por nós mesmo.

E, podemos ainda, através dessa única palavrinha, demonstrar o que sentimos pelo próximo, aquilo que Jesus nos ensinou e que nos faz ter vontade de praticar a caridade.

Mas se formos olhar para fora de casa, encontraremos na Grécia, três palavras usadas para designar o Amor. Sendo elas: Eros, Philos e Ágape.

Contudo, qual seria a diferença entre elas?

“Eros” é aquele sentimento entre duas pessoas, e ele se divide em dois tipos: Eros bom e Eros Mau. Eros Bom é aquilo que te faz querer crescer com a pessoa que está ao seu lado, que te leva a tomar as decisões certas, perpetuando assim esse lindo amor. Já o Eros Mau é o inverso, eu diria que é o Amor que adoeceu. Isso porque é o Eros Mau que te faz pensar que você desperdiçou seu tempo e perdeu oportunidades em nome de um Amor que, no seu ver, não valeu a pena. E do Eros Mau surge a traição, o orgulho e a solidão. Pois o Eros mau é aquela sensação do Amor que não te completa e que você não sabe como abrir mão. Muito embora, ainda que Eros tenha duas faces, elas sempre se mostram distintas para cada casal, pois todo Amor é único, não sendo possível compará-lo com outro.

Já “Philos” é o Amor sobre a forma de amizade. É aquilo que eu sinto por você e pelos outros. Quando a chama de Eros não consegue mais brilhar, é Philos que mantém os casais juntos. Philos é, também, o que chamamos de “Amor Próprio”, o Amor que sentimos por nós mesmos e que, na maioria das vezes nos protege dos danos causados pelo “Eros Mau”.

E Ágape é, para mim, o amor mais bonito. Ágape é o amor total, o amor que devora quem o experimenta. Pois quem conhece e experimenta Ágape, vê que nada mais neste mundo tem importância, apenas amar. Este foi o amor que Jesus sentiu pela humanidade, e foi tão grande que sacudiu as estrelas e mudou o curso da história do homem.

Tanto que, certa vez, Luther King disse que, quando Cristo falou de amar os inimigos, estava referindo-se à Ágape. Porque, segundo ele, era “impossível gostar de nossos inimigos, daqueles que nos fazem mal, e que tentam amesquinhar mais o nosso sofrido dia a dia”.

Mas Ágape é muito mais que gostar. É um sentimento que invade tudo, que preenche todas as frestas, e faz com que qualquer tentativa de agressão se torne pó.

Muitas das palavras descritas nesse texto foram retiradas do texto “As três formas de Amor” de autoria do escritor Paulo Coelho e somadas ao meu próprio ponto de vista.

E enquanto Paulo Coelho acredita que Ágape é o Amor que devora. Eu acredito que Ágape é o Amor que perdoa. E te faz livre. Livre para se isolar e ter uma vida dedicada à contemplação... Ou livre para viver em comunhão com as pessoas, com todo o Entusiasmo que Ágape nos permite ter. Pois o Entusiasmo aliado à Ágape nada mais é do que a gente viver a nossa vida de forma plena e feliz tendo como base o Amor que nos liga diretamente à Deus.

E é exatamente com as palavras finais do texto de Paulo Coelho, que termino o meu:

“Que em momento algum, pelo resto deste ano, e pelo resto de nossas vida, a gente perca o entusiasmo: ele é uma força maior, voltada para a vitória final. Não se pode deixar que ele escape por nossos dedos só porque nos enfrentamos, no decorrer dos meses, com pequenas e necessárias derrotas”.

Lívia Antunes

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