
Cecília fala somente dela... Brincadeiras de quando pequena... Momentos dos quais viveu... E assim, vai nos contando quase tudo o que aconteceu.
Cada qual tem seu estilo. De fato, completamente, distintos! E, eu, aqui parada, pensando... Qual seria o meu?
Sei que a arte de escrever é um dom, inerente, ou não, de cada ser. Mas que medo me dá... Pensar que, a inspiração, algum dia pode se acabar, ou, simplesmente, me deixar.
As palavras, desde sempre, rodeiam a minha vida. A cada instante, torno-me mais imaginativa... (E assim, acabo também, sendo mais feliz!).
E que alegria é reler o meu próprio texto, que foi tão cuidadosamente feito. E, depois de pronto, imediatamente, eu me apaixono! É uma sensação incrível, diria até, indescritível.
Fico, inclusive, com aquela cara de boba, rindo sozinha. Lendo, relendo e pensando admirada: “Nem parece que fui eu”.
Sinceramente... Acho tão corajoso quem tem a capacidade de viver da sua arte. Eu bem queria... Mas, o medo me invade. Quem sabe um dia...
Mas, enquanto isso... Em paralelo, vou me ajeitando, vivendo entre a realidade e o sonho.
(Lívia Antunes)
* Homenagem ao Dia do Escritor!
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