30 de agosto de 2012

São Paulo... (A cidade que não pára!)


Não faz muito tempo eu estive em São Paulo para participar da Bienal de Livros.
No momento em que saí de Vitória - ES, já fui pensando no texto que escreveria sobre o evento.
Acontece que em apenas 03 dias eu me apaixonei pelo lugar.
De certo não é uma cidade que eu escolheria para morar. Mas - inegavelmente - ela é fantástica.
Eu fiquei hospedada na casa de minha amiga Mary (e de suas amigas Luena e Liana) e por esse motivo acabei conhecendo o ambiente pelos olhos de quem lá mora. E, realmente, foi fantástico!
Na sexta, enquanto essa minha amiga trabalhava, eu fui à bienal. E só Deus sabe para quantas editoras ofereci o meu livro. Acontece que o lugar era tão grande que no final eu nem sentia mais as minhas pernas.
Passado isso, fui pra casa descansar.
Mas no outro dia, cedinho, lá estava eu novamente, acompanhada, é claro, por Mariana. (Só que dessa vez para o lançamento de meu livro Dualidade).
Sinceramente, me surpreendi (de novo!) a bienal estava lotada!
O estande encheu, eu vendi meus livros (para vários desconhecidos)... Enfim, tudo deu certo!
Antes de sair dali ainda enfrentei uma fila enorme no estande da Turma da Mônica (afinal tinha prometido levar de presente revistinhas para as crianças!).
E depois parti em direção ao metrô (no qual nunca antes tinha sequer visualizado, quem dirá entrado).
Mas acabamos – antes de chegar à estação - fazendo uma pequena parada. Mary aproveitou a proximidade da localidade e me levou para conhecer o Memorial da América Latina (que no mesmo instante me encantou).
Depois seguimos rumo ao metrô, fizemos duas baldeações, o que significa que andamos em três linhas – amarela, vermelha e verde – só não me recordo bem se foi nessa ordem (na verdade nem se foram mesmo essas cores). Mas, sei que novamente me encantei. Se é que é possível alguém se encantar com o metrô. Mas para mim que estava gastando o meu tempo e dinheiro no trânsito, e detesto andar de ônibus, foi mesmo uma maravilha.
Exaustas... Voltamos para casa... Mas, à tardinha, fomos à feirinha de antiguidades perto da casa de Mary. Onde comprei uma máquina manual profissional (daquelas de colocar filme), e o melhor, por uma pechincha! (E antes que alguém se pergunte... Sim! Ela está a funcionar!).
No domingo como boas donas de casa, fomos para a feira logo cedo – tudo bem... já era quase meio-dia - mas para quem dormiu extremamente cansada, era como se ainda fossem 08h da matina. E como me diverti! Acho que feira assim, só mesmo em São Paulo, você vai comprando e se alimentando de tantos pedacinhos de frutas que vão te dando. Ainda assim sempre sobra espaço para o bom e velho pastel com caldo.
Compras em casa... Fomos para a Liberdade (de metrô, é claro!).
Mas antes visitamos o FILE – Festival Internacional de Linguagem Eletrônica, um lugar impressionante, onde os analistas conseguiram colocar em prática as melhores técnicas da inteligência artificial, e o mais incrível é que podíamos interagir com elas (nesse momento o meu lado “Geek” foi quem de fato se encantou).
Saindo dali, atravessando a rua, estávamos nós, na feirinha de antiguidades do Masp – Museu de Artes de São Paulo, onde eu fiquei quase doida, tinha de tudo (de moedas antigas, passando por telefones –também antigos – e até mesmo um orelhão de ficha, sem falar nas máquinas registradoras, e tudo restaurado, com cara de novinho).
Depois disso, finalmente chegamos à Liberdade, onde pela primeira vez na vida experimentei comida japonesa – e confesso – só gostei do que era frito.
Após, estávamos, de novo, em casa (mas não sem antes pegarmos o metrô no sentido contrário).
Foi então que arrumei minhas malas, me despedi daquela cidade fantástica (onde todas as culturas são capazes de coexistir), abracei forte a minha amiga e entrei num táxi a caminho do aeroporto.
E, quando o motorista me perguntou o que me levara a São Paulo, contei que sou escritora (ou estou tentando ser), e que tinha ido lançar meu livro na bienal. Complementei dizendo que esperava que tudo desse certo nessa minha nova jornada.
No que ele, com um sorriso, retrucou, dizendo... “Já deu!”.
E então eu desci do carro, agradeci pela corrida (e também pelas palavras) e antes de entrar no aeroporto perguntei o nome dele. Que para minha surpresa, disse se chamar Messias.
Depois, embarquei no avião e voltei para casa.
Cheia de lembranças na cabeça... (E com o coração repleto de saudades!).

Por Lívia Antunes.

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